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Ração caseira para gatos - Como fazer - Gatomaníacas

Ração caseira para gatos – Como fazer

Ração caseira para gatos: como fazer

Mais e mais tutores querem oferecer comida caseira e saudável para os gatos. Veja como fazer.

O mercado pet disponibiliza diversas opções, quando se trata de alimentar os bichanos. É possível adquirir, nas pet shops físicas e online, rações de acordo com a idade, as condições de saúde, a pelagem e outras características.

Muitos tutores, no entanto, querem dar um toque pessoal na refeição dos gatos. Fazer ração caseira certamente é mais trabalhoso do que simplesmente abrir um pacote industrializado, mas o preparo dá a certeza de que os ingredientes foram selecionados rigorosamente de acordo com as exigências nutricionais (e também de paladar).

Além disso, já foi dito que cozinhar é um gesto de amor. Preparar o alimento dos pets em casa é uma forma de demonstrar que nos preocupamos com a saúde e o bem-estar dos peludos. É também uma boa maneira de relaxar e desligar-se da correria do dia a dia.

Os primeiros cuidados

Quem vive com gatos sabe que eles são muito exigentes no que se refere ao sabor dos alimentos. Trocar a ração é sempre uma tarefa difícil, porque os bichanos precisam se acostumar aos novos sabores, aromas e texturas.

Além disso, se o seu gato está adaptado à ração de uma determinada marca e sabor, não é indicado trocar a refeição abruptamente. Aqui, vale a regra dos 10%. A cada dia, o tutor deve servir apenas 10% a mais do novo alimento: 90% do produto a que o gato está adaptado no primeiro dia, reduzindo-se o percentual até que seja efetuada a troca completa.

É importante lembrar que gatos são… gatos. Pode ser tentador pensar neles como bebês ou crianças (e eles são efetivamente filhos pequenos), mas o tutor precisa esquecer a possibilidade de oferecer papinhas e mingaus.

As farinhas podem entrar nas receitas em quantidades mínimas, apenas para dar liga. Pode-se experimentar as mais palatáveis para o gato: trigo (refinada ou integral), milho, aveia, amido de milho, etc. De qualquer maneira, a farinha entra nas receitas apenas para homogeneizar a ração.

Gatos adoram leite – e o mais comum é o de vaca. É preciso analisar se os gatos não são alérgicos ou intolerantes (vale para a lactose, o açúcar do leite, e para o glúten, presente nas farinhas). Se o bichano nunca tomou leite, o melhor a fazer é conversar antes com o veterinário.

De qualquer maneira, a quantidade de leite nas receitas é sempre mínima e pode ser dispensada no caso dos adultos saudáveis. O alimento, apesar de ser ricos em nutrientes, pode prejudicar o equilíbrio gastrointestinal, provocando gases, diarreias e vômitos (mais raramente).

Alimentação natural

Fazer ração caseira é também uma boa opção para os animais com restrições alimentares. A maioria da rações é formulada com ingredientes básicos (farinha, açúcar, leite, ovos e proteína animal) e, caso o gato seja alérgico, intolerante ou tenha uma condição de saúde que contraindique algum ingrediente, as refeições feitas em casa são uma solução excelente.

A proteína animal é fundamental para os gatos. Eles até podem se adaptar a uma dieta vegana ou vegetariana, mas é preciso acompanhamento médico, porque certamente será necessário ministrar alguns suplementos às refeições, como cálcio e ferro.

Vale lembrar que, na natureza, os gatos são animais exclusivamente carnívoros. Canídeos selvagens, como lobos e raposas, incluem brotos, frutas e raízes no cardápio diário, mas os felídeos (leões, tigres, jaguatiricas e gatos-do-mato) só ingerem os vegetais que encontram nas vísceras das presas.

Portanto, nas receitas caseiras de ração para gatos, a proteína animal é o ingrediente principal. Entre outras funções, este macronutriente é responsável pelo crescimento, desenvolvimento e manutenção dos músculos (inclusive o coração) e não deve ser negligenciado.

Crianças e velhinhos

As receitas de ração caseira utilizam quase sempre os mesmos ingredientes. Para os filhotes, recomenda-se aumentar o teor de proteínas, com o acréscimo de 200 ml de leite ou uma gema de ovo a mais.

Aliás, gatos que perderam as mães ainda na fase da amamentação e não conseguem ingerir alimentos sólidos e pastosos podem receber uma fórmula especial caseira, composta de 100 ml de leite (preferencialmente de cabra, que é mais leve) e uma gema, misturados e amornados.

Para os idosos, ao contrário, é preciso reduzir o teor. Eles se movimentam menos e, nesses casos, o anabolismo (processo metabólico de construção dos músculos) é reduzido. O leite para os velhinhos também precisa ser reduzido, para evitar calcificação dos ossos, a menos que eles tenham desenvolvido algum problema devido à carência deste micronutriente.

Duas receitas

Apresentamos a seguir algumas receitas fáceis de serem feitas em casa. Além da proteína animal, todas elas contam com alguns vegetais (legumes, frutas e grãos) como ingredientes, para fornecer todas as vitaminas e minerais necessários, além dos chamados carboidratos: proteínas, gorduras e açúcares.

Por serem naturais, estas refeições não podem ser congeladas, situação em que elas perderiam parte dos nutrientes. Em refrigeração, elas podem ser mantidas por até três dias – o que não for consumido precisa ser jogado fora.

Frango com abóbora

Ingredientes:

• ½ kg de abóbora sem casca;

• ½ kg de carne de frango desfiada;

• ½ kg de cenoura;

• 120 gramas de arroz (uma xícara de chá de 240 ml).

Corte a abóbora em cubos e leve para cozinhar com água cobrindo a fruta, até que comece a desmanchar. Acrescente os demais ingredientes e cozinhe até formar uma pasta. O frango pode ser substituído por carne moída ou peixe desfiado;

Frango com couve

Ingredientes:

• Um peito de frango sem pele nem osso;

• Um maço de couve-manteiga;

• uma cenoura;

• uma xícara (chá) de arroz.

Cozinhe e desfie o frango. Pique os demais ingredientes e bata no liquidificador até formar uma papa. Leve ao fogo baixo e cozinhe até engrossar. Esta receita é ideal para gatos muito ativos e também para os que estão em convalescença.

Observações

Os tutores podem variar as refeições, incluindo vísceras de galinha (fígado, coração, moela, etc.) ou de vaca (bofe, rins, etc.) no lugar do frango, peixe ou carne de vaca. A proporção é sempre a mesma: a proteína animal é o ingrediente principal das receitas.

Os ovos também podem substituir a carne. Eles devem ser sempre cozidos (por mais de três minutos). Alguns gatos não toleram a clara, mas ela é rica em albumina e, picando clara e gema juntos, eles acabam aceitando.

A casca dos ovos também pode ser aproveitada. Basta secá-la ao Sol (ou em alguns minutos de forno em baixa temperatura), bater no liquidificador até ficar totalmente triturada e usar para polvilhar as refeições. É um excelente suplemento de cálcio e fósforo.

Beterraba, cenoura, chuchu e abóbora cozidas garantem uma textura que é palatável para a maioria dos gatos. É possível chegar ao mesmo resultados com as diferentes batatas, mas é preciso parcimônia para utilizá-las, porque são ricas em amido e podem favorecer o ganho de peso.

Todas as folhas são bem-vindas e podem ser trituradas no liquidificador antes de serem misturadas aos demais ingredientes. As mais indicadas são as verde-escuro, como couve, espinafre, etc.

Frutas podem ser oferecidas in natura, como um agrado para os gatos. É um método de tentativa e erro: experimenta-se para ver qual é a preferida dos bichanos. Elas devem ser oferecidas com moderação: no dia da oferta, deve-se reduzir a quantidade da ração caseira, para evitar problemas com a balança.

A ração caseira dos gatos pode ser reforçada com alguns suplementos, como a taurina, importante para a saúde dos olhos, do coração e do sistema nervoso. A medida recomendada é de 250 mg a cada dia.

Outros suplementos importantes são o óleo de peixe (um ácido graxo importante) e vitaminas do complexo B. É necessário conversar com o veterinário para saber exatamente quais são as necessidades de cada gato, mas, em geral, receita-se 50 mg de complexo B e uma drágea de óleo de peixe a cada dois ou três dias.

Lembre-se!

• Ao fazer a ração caseira para gatos, nunca use alimentos processados ou industrializados. Atum e sardinha em lata, por exemplo, são saturados de sal, além de serem conservados em óleo vegetal, que é contraindicado para os bichanos.

• Um fio de óleo vegetal é bem-vindo na preparação da ração caseira, pois, em pouca quantidade, eles são benéficos para a saúde dos gatos – especialmente a pele e a pelagem. Azeite e óleo de coco são boas opções, mas alguns dos nossos favoritos, como soja e milho, são muito pesados para os bichanos.

• Um gato adulto médio, de 4 kg, deve consumir 200 gramas de alimentos por dia. Os bichanos preferem receber pequenas quantidades, várias vezes ao dia. Ofereça a ração caseira três a quatro vezes por dia. Além de estimular o apetite, você garante alimento sempre fresco.

Carnes, ovos e vísceras devem ser pouco cozidas: os gatos preferem um “bife mal passado”. Na verdade, o sistema digestório dos bichanos aproveita melhor os nutrientes quando a proteína animal é pouco cozida.

• Os legumes e verduras, por outro lado, devem ser cozidos até desmanchar. Como são alimentos estranhos à dieta na natureza, o cozimento prolongado reduz os sabores e aromas. Eles entram na receita também para dar uniformidade e textura mais agradável.

• Misturar homogeneamente as carnes e os vegetais é muito importante. Se houver pedacinhos de carne, o gato certamente escolherá apenas a proteína vegetal, deixando de aproveitar os nutrientes de origem vegetal.

• Nunca tempere a ração caseira. Os gatos preferem o sabor natural dos alimentos. Sal, pimenta, óleo temperos não devem ser usados. Para variar o sabor e o aroma (caso o gato goste de variações), o prato pode ser salpicado com ervas (manjericão, salsa, sálvia, orégano, etc.

• Cebola, alho e alho-poró contêm alicina, substancia tóxica para cães e gatos, que pode destruir os glóbulos vermelhos do sangue, facilitando o desenvolvimento de anemias.

• Nunca coloque açúcar nas receitas. O açúcar refinado prejudica a dentição (especialmente no caso dos filhotes) e contribui para a obesidade. Além disso, contribui para o desenvolvimento de uma série de doenças vasculares.

• O chocolate também deve ser evitado – pela quantidade de açúcar e pela presença da teobromina, substância que afeta o sistema nervoso central e pode causar vertigens, descoordenação motora, desmaios e até coma.

• As uvas também ficam de fora do cardápio. Muitos gatos gostam de apenas brincar com elas (inclusive as passas), mas isto deve ser evitado. Ainda não se sabe qual a substância responsável, mas a ingestão pode inclusive legar à morte.

• Abacate e coco também devem ser evitados. São dois vegetais com alta concentração de gordura: no curto prazo, causam gases e diarreia. No médio prazo, contribuem para o sobrepeso e a obesidade.

• Ao usar legumes e frutas, certifique-se de que nenhuma semente vá para a panela. Alguns grãos liberam gases durante o cozimento – inofensivos para humanos, tóxicos para bichanos. É o caso do feijão e da lentilha, que não devem ser oferecidos.

Outras dicas valiosas clique aqui.

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